13 dezembro 2013
Be yourself; everyone else is already taken
Oii meninas,
sempre que encontro coisas legais gosto de compartilhar aqui com vocês, certo? Estava passando agora pelo blog da Bruna Vieira o Depois dos Quinze e encontrei um texto da própria Bruna super legal. Sou tão fã dela que já comprei os dois livros lançados pela blogueira/autora pois me identifico bastante com a forma em que ela escreve. Alguém aí visita o blog ou conhece a Bruna? Bom, vamos direto ao ponto! No texto ela conta a experiência que ela teve sobre amizade. Espero que assim como eu vocês gostem.
Amigo é aquela pessoa que te faz sorrir e ver o lado bom das coisas, mesmo quando tudo tá uma merda. Essa é a definição mais real sobre amizade que você vai ler na vida. Se não fizer nenhum sentido, sinto muito, mas talvez seja uma boa ideia sair e conhecer pessoas novas.
O colégio é o nosso primeiro contato com o mundo. É quando saímos da bolha criada por nossos pais e somos obrigados a conviver com outras pessoas. Indivíduos totalmente diferentes. Por mais que tudo pareça divertido no jardim de infância, toda aquela tinta na roupa e brincadeiras com músicas, não é fácil perceber que as outras pessoas não nos amam logo de cara. Soa egoísta, mas é a verdade. Nós já nascemos recebendo amor e carinho de toda a família. Aí num pelo dia decidem que precisamos passar horas com pessoas estranhas que não dão a mínima pra gente.
Chame-o de colega.
Aos pouquinhos, vamos descobrindo que é preciso conquistar e cativar sentimentos para que as coisas funcionem. Se você empresta o brinquedo, amanhã talvez você possa brincar com o dele também. Se você divide o sanduíche hoje, talvez semana que vem ele te ofereça um pedaço de maçã. Se você oferece o ombro quando preciso, talvez depois ele te dê o melhor dos conselhos.
A vida é feita de trocas. Materiais ou afetivas. Cada pessoa oferece o que tem de melhor e é um pouco mais fácil quando a outra pessoa se parece com a gente. O gosto musical. O jeito de se vestir. O sonho. A personalidade. Nesses casos, nem precisamos nos esforçar tanto. Enfim, podemos ser quem gostaríamos de ser e ainda ganhamos um superpoder: comunicação por olhar.
Chame-o de amigo.
Na adolescência tudo acontece ao mesmo tempo. O corpo muda, as responsabilidades crescem e nosso pobre coração, que então descobrimos não ser tão bonitinho e simples quanto costumávamos desenhar na folha de papel, vai sendo remendando uma porção de vezes. É sempre quase o fim do mundo, mas uma boa noite de sono nos faz mudar de ideia.
Cada fase nos torna um pouquinho mais fortes. Cada conselho nos deixa um pouquinho mais sábios, mas ainda precisamos de boas companhias para sobreviver a pressão do ensino médio e a hierarquia do colegial. Parece mais fácil quando estamos perto dos populares, eu sei, mas essa é a maior besteira que já inventaram. Ilusão pura.
Cada pessoa precisa do seu próprio tempo e espaço.
Os seres humanos mais legais que conheço e também sofreram por não conseguir fazer parte de algum grupo. Preferiram não seguir o tal padrão obrigatório e adivinhem, se tornaram adultos corajosos e cheios de ideais. Não pense que eles são solitários. Conheceram pessoas ao longo da vida, pessoas que também pensavam diferente, mas os aceitaram mesmo assim. Por que não? Nos encaixarmos na nossa própria vida já é tão difícil. Imagina na que as pessoas idealizam pra gente? Impossível. Oscar Wilde já disse e eu assino embaixo: “Be yourself; everyone else is already taken.”
Lembre-se: um dia feliz com uma boa companhia é sempre ainda mais feliz.
Adoro ficar sozinha. Aprecio o silêncio. Ler meus livros, assistir muitos episódios seguidos daquela série que ninguém gosta, ouvir músicas no fone de ouvido ou ficar atoa na internet sem precisar dizer nenhuma palavra. Só o barulho do teclado e a luz apagada. Gosto mesmo, mas isso não é tudo. Cheguei a conclusão de que perdemos muito quando nos limitamos a fazer apenas as coisas que estamos acostumados a fazer. É por isso que os outros são tão importantes. Um “sim” para um velho convite pode mudar tudo. Essa eu garanto.
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